Viagem a MARTE... na Terra

21 a 25 de Abril de 2011

Realizou-se, entre 21 e 25 de Abril de 2011 o 10º Encontro CampingCar Portugal, desta vez designado por Viagem a MARTE... na Terra.

21 de Abril

A 21 de Abril começaram a chegar os participantes à Área de Serviço do Lousal, recém-inaugurada em Outubro de 2010. O tempo mostrava-se instável, caíam alguns aguaceiros, mas a boa disposição e gosto pela viagem e reencontros falavam mais alto. Todos chegaram até cerca da meia-noite.


22 de Abril

Sendo a manhã de arranque, e após uma noite embalada pela "chuvinha", impunha-se o tradicional briefing, pois era necessário alinhar todos os participantes com os objectivos e particularidades do Encontro. Seguidamente, seguimos para as visitas agendadas ao Centro de Ciência Viva e Museu Mineiro do Lousal. Adultos e crianças renderam-se ao espólio mineiro, mas mesmo aqui as novas tecnologias não faltaram... bastava colocar os óculos e sentir o mundo mineiro, não em 3 mas em 4D!!

Nas minas do Lousal, entre Canal Caveira e Ermidas do Sado, foram extraídas pirites de cobre entre 1900 e 1988. Após o seu encerramento foi criada a Fundação Frederic Velge, que envolve a empresa proprietária da mina e a Câmara de Grândola.

No mesmo local foi criado o Museu Mineiro, que pretende preservar a memória e o conhecimento das gerações de trabalhadores que escavaram as minas do Lousal, hoje transformadas numa espécie de local arqueológico, onde se pode observar e aprender o funcionamento da mina através dos vestígios do trabalho que lá foi feito ao longo das décadas.

Este espaço, que funciona nas antigas instalações da mina, é o primeiro do seu género em Portugal, tendo sido inaugurado a 20 de Maio de 2001.

O Museu Mineiro do Lousal possui um auditório com capacidade para 60 pessoas, e nas antigas instalações da Central Eléctrica encontra-se instalado o núcleo do Museu – uma primeira instalação de um ambicioso projecto de musialização das velhas minas de pirite.

Aqui podem-se encontrar as velhas máquinas que constituíam o centro nevrálgico de laboração das minas, onde, entre outras características, se destacam as estruturas de trabalho recuperadas especialmente para serem visitadas pelo público – instalações, escavações e galerias da mina, e mesmo os motores da central eléctrica que abastecia não só a mina como também a população local.

– in Guia da Cidade

Após o almoço livre, foi hora de rumar à capital do Baixo Alentejo: Beja. Esta cidade, conhecida de todos, de nome, já não o era em termo de visita e provocou uma óptima surpresa em termos do património e história que encerra. O estacionamento nos próximos dois dias teve como lugar o Parque de Campismo Municipal. Esta decisão foi ponderada e tomada somente por questões de segurança, permitindo alguma tranquilidade aos participantes que estiveram quase 12 horas afastados das suas autocaravanas.

A cidade de Beja implanta-se num morro com 277m de altitude, dominando a vasta planície envolvente. O campo surge, assim, como uma fronteira natural entre a vida urbana e a vida rural. Esta realidade marca a vida deste povoado desde a sua fundação, algures na Idade do Ferro. Prova cabal desse momento é o troço de muralha proto-histórica descoberta no decurso das escavações da Rua do Sembrano. Achado da maior importância, dissiparia todas as dúvidas sobre a pré-existência de um povoado anterior à ocupação romana; contudo, continuamos sem saber que povo aqui estaria nem tampouco possuímos qualquer informação sobre a forma como se organizava o espaço pré-urbano.

A cidade de Pax Julia terá sido fundada ou por Júlio César ou por Augusto. Foi capital do conventus Pacensis e administrou juridicamente uma das regiões que constituíam a província da Lusitânia (as outras duas capitais eram Santarém e Mérida). Foi também uma Civitas, ou seja, cidade responsável pela administração de uma região (tratava-se de áreas mais ou menos equivalentes aos nossos distritos) e Colonia. Sem dúvida estamos na presença de uma cidade elementar no funcionamento da grande máquina administrativa que foi a regionalização romana.

Tratando-se de uma cidade com o estatuto já mencionado, estava equipada com um conjunto de edifícios muito importantes. O espaço por excelência onde se tratava a administração jurídica provincial era o Fórum, do qual também fazia parte o templo dedicado ao culto imperial. No caso de Beja, o Fórum localizava-se junto à actual Praça da República, como testemunharam as escavações realizadas por Abel Viana quando se construiu o actual depósito de água (na altura foi identificada uma enorme estrutura que se interpretou como parte das fundações do templo imperial). A importância dos diversos achados que se têm verificado em vários sítios da cidade confirmam-nos a existência de outros edifícios, tais como o teatro, anfiteatro, o circo, as termas, etc., embora a localização para estes espaços continue na esfera das hipóteses. Certamente que a cidade romana sofreu alterações ao longo do tempo, os seus principais espaços adaptar-se-iam às novas regras e modas que sopravam de outros pontos do império.

A mudança de poder não lhe retirou importância. Durante o período de domínio visigodo manter-se-ia como uma das principais cidades do Ocidente, ainda era um centro administrativo regional e cabeça de bispado. Desta fase, ficou-nos a pequena, mas importante, Igreja de Santo Amaro, onde está instalado o Núcleo Visigótico do Museu Regional, cuja colecção é constituída por peças provenientes da cidade e do campo. O povo germânico terá contribuído para a conservação e manutenção dos espaços públicos e privados.

A cidade é referida pelos autores árabes, não só pela sua importância mas também pelos belos edifícios que possuía, assim como pelas vias grandes e bem conservadas que a ela levavam. No entanto é a partir deste momento que a configuração da cidade sofrerá as mais profundas alterações: a sua forma ortogonal vai-se alterando e ganhando uma forma radial. Infelizmente da cidade muçulmana pouco sabemos: os vestígios são mínimos, encontrando-se, desta época, apenas uma ou outra inscrição funerária e alguns artefactos. A cidade entra em declínio sensivelmente a partir do século XI: não é mais o centro administrativo e religioso, perdendo prestígio a favor de cidades que ganhavam cada vez maior importância, como era o caso de Évora.

O processo da Reconquista fez-se sentir de forma muito violenta. As muralhas foram completamente destruídas, a cidade quase deixara de existir. O Foral de D. Afonso III é muito claro: havia que repovoar a cidade e reconstruir as suas muralhas; a cidade ficaria dotada com um novo sistema defensivo, constituído pelo castelo com torre de menagem e novo pano de muralhas.

– in Câmara Municipal de Beja

No Gabinete de Turismo, situado no interior do Castelo, aguardava-nos a nossa guia: D. Natércia Espinho. Foi um amor à primeira vista entre o grupo CampingCar e esta Senhora que nos guiou durante toda a nossa visita a Beja. O seu saber, a sua experiência, a sua simplicidade e espírito de liderança marcaram sem dúvida esta visita. Cativou o grupo e encaminhou-o numa viagem incrível, desde tempos antigos, de Visigodos, Árabes e Romanos, passando por aquele cavaleiro francês por quem se apaixonou Sóror Mariana Alcoforado, cujas cartas percorrem hoje todo o mundo, traduzidas em todas as línguas.

Castelo de Beja (Monumento Nacional)

A sua reconstrução iniciou-se durante o reinado de D. Afonso III, a torre contudo seria terminada no reinado de D. Diniz. A Torre de Menagem constitui um dos melhores exemplos da arquitectura militar portuguesa. Divide-se interiormente em três andares, cujas salas são decoradas. Na sua parte exterior realçam-se a janela geminada, a janela de ferradura de tradição mudejar e um balcão circundado de matacães.

Salienta-se a particularidade desta torre ser construída em mármore.

– in Câmara Municipal de Beja

Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres

Capela datada de 1672 composta por dois corpos distintos. A fachada simples não denuncia a riqueza artística do seu interior. Aqui encontra-se um dos mais importantes repositórios de arte sacra da cidade e um conjunto de azulejos com grande beleza, composto por painéis historiados de 1698 da autoria do pintor Gabriel del Barco. O corpo da igreja encontra-se revestido por talha barroca e azulejos do século XVIII.

– in Câmara Municipal de Beja

Igreja da Misericórdia (Monumento Nacional)

A Igreja da Misericórdia foi construída no séc. XVI. Trata-se de um exemplo ímpar da arquitectura renascentista de forte influência italiana, inspirada na famosa Loggia da cidade de Florença, sobressai a sua colunata sobre planta quadrada. Foi inicialmente projectada para açougues, contudo o seu impacto foi tão forte que rapidamente se considerou ser demasiado nobre para funcionar como mercado, adaptando-se rapidamente o edifício a igreja.

O seu mecenas foi o Infante D. Luís, terceiro Duque de Beja, que continuaria a obra de seus ancestrais, enobrecendo a cidade de Beja e dotando-a de importantes espaços.

– in Câmara Municipal de Beja

Chegados da primeira parte da visita a Beja, surgiu uma comemoração inesperada pela generalidade dos participantes: o festejo do aniversário do Duarte.

Como já tem acontecido em Encontros anteriores, há sempre alguém que faz anos... e aqui, com a cumplicidade da Zézinha, conseguimos surpreender o Duarte com esta festinha de bolo, champanhe, cafés, e muitas "minis"...

O café do Camping foi o local desta surpresa, a qual se aproveitou também para aproximar os "novos" amigos praticantes nestes Encontros.


23 de Abril

Chegou o Sábado, ou seja, o dia da prevista viagem até ao Parque Mineiro de Riotinto, em Espanha.

Saímos à hora prevista, cerca das 9:00h, e chegámos a Rio Tinto cerca das 12:30h (de Espanha), onde o nosso grande grupo era esperado pela coordenadora das visitas.

De imediato nos foi apresentada a nossa Guia – Manuela – que aplicou os maiores cuidados na dicção para que todos a entendessem, e conseguiu. Este parque mineiro é constituído por um museu, uma linha de comboio reactivada com 12 km e a reconstituição de uma das casas inglesas da época. Rio Tinto é um dos marcos importantes da vida mineira ibérica, já referenciado por isso nos mapas do antigo Império Romano.

Historia de las Minas de Riotinto

Inicios

Pero la historia de las Minas de Riotinto es mucho más antigua, y se traslada en el tiempo a las primeras civilizaciones organizadas, ya en la Edad del Cobre el desarrollo de la mina, estaba unido al de las propias civilizaciones: tartesos, fenicios... Pero el desarrollo minero en esta época llegó con los romanos. La introducción por parte de éstos de nuevas técnicas permitió la continuación de los trabajos mineros. Los restos de escorias encontrados nos dan a conocer un gran desarrollo de la minería en esta época. Ya en esta época se asientan civilizaciones almohades que obtienen de las minas tintes medicinales, estando poco desarrollada la minería extractiva.

Explotación empresarial de la Mina

Hasta el siglo XVIII no se produce este hecho, tras la compra de un sueco, L. Wolters, el cual comienza a desarrollar los principios del desarrollismo científico. El estado tiene su propiedad hasta el XIX, siglo en el que la minería de Riotinto va a sufrir el momento de mayor apogeo, industrial, demográfico y económico. En 1873, un consorcio británico compra las minas al Estado por 92 millones de pesetas y funda la Rio Tinto Company Limited. La compañía brindó el resurgir de Riotinto, se abrieron cortas de explotación y se desarrolla la minería interior.

Debido a las calcinaciones de minerales al aire libre, denominadas "Teleras", con sus emanaciones sulfurosas, tuvo lugar la primera manifestación con un carácter medioambiental de las que se tiene noticia. La misma se realizó el 4 de febrero de 1888 y asistieron a ella miles de personas venidas de toda la comarca. Siguiendo órdenes del gobernador civil de Huelva, fuerzas del Regimiento de Pavía, desplazadas desde Sevilla, abrieron fuego sobre los manifestantes concentrados en la plaza de la Constitución produciéndose más de 100 muertos. El poder de la compañía hizo posible que estos graves sucesos pasaran prácticamente desapercibidos en el resto de España y aunque algunos medios republicanos pidieron responsabilidades todo quedó finalmente tapado. Estos hechos fueron novelados por el escritor, natural de la localidad, Juan Cobos Wilkins en su novela "El corazón de la tierra" y que fue llevado al cine en 2007.

Uno de los hechos más importantes para el desarrollo de la localidad fue la construcción de la línea de ferrocarril entre Riotinto y Huelva, que puso de manifiesto el gran poder económico de Riotinto, al ser construido en el tiempo récord de dos años, y que permitiría el transporte de minerales hasta el Muelle del Tinto, en el puerto de Huelva.

– in Wikipédia, a enciclopédia livre

Depois do almoço livre, saímos nos autocarros para a estação de comboios, para iniciarmos a nossa viagem num comboio do passado. A chuva não deu tréguas, mas este fantástico grupo também não arredou o pé e fez a viagem mineira prevista. Agora sim estávamos em MARTE! Bastava olhar para a paisagem...

Finda a viagem de trem, seguimos até à Mina Peña de Hierro, ou seja, um troço de mina, recuperado e visitável, onde nos aperaltámos com os capacetes de mineiros.

Foi hora de regressar a Portugal, com uma breve paragem em Rosal de La Frontera, para beber uma caña, comer umas tapas e comprar uns caramelos... e observar um ritual local: beber una copa a caballo!

À noite, Jantar Convívio na Adega Típica 25 de Abril, em Beja; humm, que ementa o Sr. Ismael nos tinha preparado, com o acompanhamento de um vinho caseiro de produção própria... Para além da qualidade da refeição servida, a animação geral e a boa disposição de todos foi a cereja no topo do bolo.


24 de Abril

Domingo, com o bom tempo de volta, chegámos ao Museu Regional cerca das 9:30h, para a segunda parte da visita à cidade de Beja. A D. Natércia não tardou e guiou-nos na visita, dentro do seu estilo, cativante e bem-disposto.

Museu Regional de Beja/Convento de Nossa Senhora da Conceição – Monumento Nacional (apenas a Igreja)

O Convento de Nossa Senhora da Conceição foi concluído por ordem dos primeiros duques de Beja, D. Fernando e D. Brites, pais da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel. Sob o protectorado destes nobres foi um dos mais ricos conventos do Sul do país.

Nos finais do século XIX e inícios do século XX, a cidade de Beja foi palco de grandes destruições patrimoniais; deste antigo convento sobreviveu apenas a igreja, o claustro, a sala do capítulo e divisões adjacentes.

Presentemente encontra-se ali instalado o núcleo central do Museu Regional de Beja (Museu Rainha D. Leonor) cujo espólio é composto por importantes colecções, destacando-se as de ajulejaria, arte sacra, pintura e arqueologia.

– in Câmara Municipal de Beja

Seguimos para o Museu Arqueológico, o qual se situa a poucos metros do Museu Regional.

Encontramos aqui um espólio arqueológico de grande importância para a reconstituição da história da cidade. Aqui podem observar-se vestígios das épocas medieval e moderna e ainda da época romana e da Idade do Ferro.

Seguimos calmamente até ao Largo se Sto. Amaro, ao lado do Castelo.

Igreja de Santo Amaro (Monumento Nacional)

Localiza-se próximo do castelo mas na zona extra-muros. Trata-se de uma igreja basilical, cuja fundação remonta à Alta Idade Média. Apesar de ter sofrido diversas alterações ao longo dos séculos conserva ainda parte da nave central.

Actualmente acolhe o Núcleo Visigótico do Museu Regional de Beja, cuja colecção de elementos arquitectónicos constitui o mais importante conjunto conhecido no território nacional. A sua existência justificou a classificação da cidade de Beja como capital do Visigótico em Portugal.

– in Câmara Municipal de Beja

Depois de um almoço livre, em que muito foram mais uma vez saborear os típicos pratos alentejanos nos restaurantes da cidade, seguimos em direcção à Vila de Portel, onde estacionámos na zona em frente aos Bombeiros e GNR, como acordado com a Câmara Municipal.

Decorria o ano de 1257, Lisboa a 28 de Junho, quando o Rei D. Afonso II, ordenou ao Concelho de Évora que entregasse a D. João Peres de Aboim, Rico Homem, seu Vassalo e Mordomo-Mor, as terras que passaram a constituir o termo de Portel. Em 18 de Outubro de 1261 foi autorizada pelo soberano a construção de castelo e fortaleza, lançando assim os fundamentos da actual povoação de Portel. A 1 de Dezembro de 1262, D. João de Aboim e sua mulher D. Marinha Afonso concederam aos moradores da nova vila de Portel Carta de Foral com os foros e costumes da cidade de Évora.

Falecido D. João de Aboim coube a vila de Portel, em herança, a seu filho D. Pedro Eanes que a veio a entregar a sua irmã D. Maria Eanes. Esta e seu marido trocaram-na, por outras terras, com o rei D. Dinis. Este possuiu o senhorio da vila de Portel e castelo até Abril de 1331. Passou, posteriormente o senhorio, respectivamente, para: a rainha Santa Isabel, Rei D. Afonso IV, D. Pedro I, e Rei D. Fernando que o doou a Gonçalo Rodrigues de Sousa tornando-se este senhor e alcaide de Portel.

Durante a crise politico-económica e social que surgiu em Portugal nos anos 1383-1385 e posteriormente à s lutas que se travaram pela ocupação do trono por D. João I, foi a vila de Portel doada ao Contestável D. Nuno Alvares Pereira. É, por intermédio de seu neto, D. Fernando, 2º Duque de Bragança, que a vila de Portel passou a fazer parte do senhorio da Casa de Bragança onde se manteve até ao advento do Liberalismo.

Em 1510, El-Rei D. Manuel reformou os foros e costumes da Carta de Foral de 1262 concedendo a Portel Foral de Leitura Nova.

Depois da Revolução Liberal de 1820, Portel foi integrado na administração geral do Estado.

– in Câmara Municipal de Portel

O final de tarde deu para um reconhecimento rápido e uma busca difícil de petiscos e caracóis pelas tascas locais. Mas encontrámos!

O final da noite foi brindado com fogo-de-artifício, o qual não imaginávamos que pudesse ser tão completo e prolongado. Foi a comemoração desta data: 25 de Abril.


25 de Abril

A visita a Portel foi guiada pelo Gabinete de Turismo da Câmara, na pessoa da Drª Eugénia Alhinho.

A simpatia, o excelente acolhimento, condimentados com todo o conteúdo histórico revelado, deixaram os participantes com muita vontade de voltar. Ainda mais que a nossa guia nos desafiou a tal, por várias vezes, pois há muito mais para desvendar.

A zona alta da vila está bastante cuidada e encerra conteúdos históricos bastante interessantes. Os Paços do Concelho, o Castelo, as vistas magníficas e o Museu da Freguesia são pontos a não perder.

A vila está envolvida numa ampla área natural, onde se destacam essencialmente os seus recursos agro-pecuários. Território de encantos e tradições, marcado pela diversidade da paisagem dominada pelo montado.

Portel fica entre a serra e a planície, onde o imponente castelo fundado no século XIII, domina o branco casario da vila, que é uma porta de acesso ao Alqueva, o maior lago artificial da Europa, formado pela Barragem de Alqueva.

– in Guia da Cidade

Seguimos para o Museu da Freguesia, onde fomos gentilmente recebidos pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia, visivelmente encantado com a visita deste grande grupo.

As recolhas etnográficas estão bem presentes neste museu, permitindo que as futuras gerações possam conhecer os objectos da vida diária que nós ainda tivemos a oportunidadede conhecer em plena utilização, pelo menos nas casas dos nossos avós.

O final da visita guiada teve lugar na Igreja da Senhora da Assunção. Um monumento a não perder, devido às particularidades arquitectónicas e conteúdo histórico.

A nossa Guia não se esqueceu de nos indicar onde uma queijaria estaria a laborar, apesar de ser feriado, e a caminho das autocaravanas não pudemos deixar de levar uma boa parte do seu stock... uma satisfação!

Como não poderia deixar de ser, a foto de grupo fechou este evento.

Aaahhhh... falta uma revista à tropa dos mini-autocaravanistas, os quais estão Mestres nestas andanças

Agora sim, podemos dizer que já lá vão 10!

Muito obrigado a todos os "incondicionais repetentes", bem como àqueles que nos brindaram pela primeira vez com a sua presença. Esperamos contar com todos vós em próximas oportunidades.

Até breve, praticando sempre o Saber Viajar em Autocaravana!


Agradecimentos

Fotografias:

  • J. Sanches
  • Paulo Rosa
  • Sandra e Fernando Luís