Faço votos de que a motivação do autocaravanista itinerante tenha sido a mensagem passada, bem como a diferenciação entre "estacionar" e "acampar", dado que são conceitos não entendidos claramente por muitos autarcas, nem por alguns autocaravanistas, e nem mesmo por alguns representantes de clubes da nossa praça.
fonte: Jornal Diarionline
Representantes da direção e da delegação regional do Clube Português de Autocaravanas (CPA) reuniram na segunda-feira com a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR).
Os «Critérios para a constituição de uma rede de acolhimento para o autocaravanismo na região do Algarve», documento apresentado pela CCDR, foi considerado pelo CPA como “uma parte importante de um projeto mais amplo que poderia tomar a forma de uma plataforma de entendimento”.
Apoiar a implementação de todas as medidas relacionadas com o autocaravanismo e tendentes à protecção ambiental, ao ordenamento do trânsito automóvel e ao desenvolvimento económico das populações que não configurem discriminação negativa do autocaravanismo e do veículo autocaravana isoladamente considerado, são os objetivos fundamentais apontados pela CPA.
Outras metas passariam por apoiar a criação nos espaços públicos de estacionamento para viaturas ligeiras, de lugares apropriados às diferentes dimensões dos veículos e em quantidade proporcional ao número de lugares de cada parque; e condenar o aconselhamento público de locais para parqueamento de autocaravanas que não constem da rede de acolhimento para o autocaravanismo na região do Algarve.
O CPA esclarece, em comunicado, que a plataforma de entendimento agora apresentada não constitui um documento acabado, tornando-se suscetível de alterações totais ou parciais, desde que não se exclua do texto o conceito de “discriminação negativa do autocaravanismo e do veículo autocaravana”.
A associação continua aberta ao diálogo e disponível para participar em eventuais futuras reuniões com vista à construção de um acordo entre as partes.
Informação recebida via e-mail, por parte do CPA:
Comunicado 2012/03 - AMAL, CPA e CCDR-ALG reunidos em Faro
AMAL, CPA e CCDR-ALG reunidos em Faro
Representantes da Direcção do CPA e da Comissão Coordenadora da Delegação Regional do Algarve do CPA reuniram com a Associação de Municípios do Algarve (AMAL) e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR-ALG), no dia 6 de Fevereiro de 2012, em Faro, na sequência de uma reunião realizada no dia 18 de Janeiro de 2012, em Lisboa, com a CCDR-ALG.
Os “Critérios para a constituição de uma rede de acolhimento para o autocaravanismo na região do Algarve”, documento apresentado pela CCDR-ALG, foi considerado pelo CPA como uma parte importante de um projecto mais amplo que poderia tomar a forma de uma Plataforma de Entendimento.
A Plataforma de Entendimento, proposta pelo CPA, compreenderia os seguintes pontos:
1 – Apoiar e participar na implementação de uma rede de acolhimento para o autocaravanismo na região do Algarve conforme documento a ser divulgado;
2 – Assumir a substância da Declaração de Princípios da Plataforma de Unidade, anexa a esta Plataforma de Entendimento;
3 – Apoiar a implementação de todas as medidas relacionadas com o autocaravanismo e tendentes à protecção ambiental, ao ordenamento do trânsito automóvel e ao desenvolvimento económico das populações que não configurem discriminação negativa do autocaravanismo e do veículo autocaravana isoladamente considerado;
4 – Apoiar a criação nos espaços públicos de estacionamento para viaturas ligeiras, de lugares apropriados às diferentes dimensões dos veículos e em quantidade proporcional ao número de lugares de cada parque;
5 – Condenar, por lesivo dos interesses dos autocaravanistas, do ambiente, do ordenamento do trânsito automóvel e, a médio prazo, do desenvolvimento económico das populações, o aconselhamento público de locais para parqueamento de autocaravanas que não constem da rede de acolhimento para o autocaravanismo na região do Algarve.
A reunião terminou com o CPA a esclarecer que a Plataforma de Entendimento agora apresentada não constituía um documento acabado e que, assim, era susceptível de alterações totais ou parciais, desde que não se excluísse do texto o conceito de “discriminação negativa do autocaravanismo e do veículo autocaravana”.
O CPA continua aberto ao diálogo e disponível para participar em eventuais futuras reuniões com vista à construção de uma real Plataforma de Entendimento.
CPA, 07 de Fevereiro de 2012
Pel’ A Direcção
Rui Narciso
Presidente