Olá Luís e companheiros.
Já vai sendo um hábito a capacidade de interpelação com que o nosso companheiro Luís Agostinho
Nos confronta.
"Nos" está a negrito e com letra maiúscula porque este tipo de questões diz respeito a todos nós!
Será bom esclarecer por antecipação que a minha anterior afirmação não tem implícita uma necessidade de resposta, se alguém assim o entender que lhe faça bom proveito.
Veremos se serei capaz de corresponder.
Do lado da assistência,tendo por base a carolice,que define alguém muito entusiasta sobre uma ideia ou tema,partindo deste principio não me parece que algum mal venha ao mundo,agora entendo que nós como assistência somos parte interessada,que nos podemos definir como entusiastas menos interventivos.
Então se somos assistência de algum ou de alguns carolas há um elo de ligação que se estabelece pelo interesse comum que nos move,na minha simples opinião entendo que a assistência deve ser interventiva no sentido positivo do termo,ajudar alguém que voluntariamente se assume como capaz de assumir a condução de acções tendentes á defesa da causa comum que a todos deve unir é de elementar justiça.
Portanto no respeito pela causa (se é que a sentimos verdadeiramente)no espírito de entreajuda que deve presidir á nossa postura colaborante as nossas exigências em termos de desempenho devem ter sempre presente a postura mais determinada de alguém que se propõe a funcionar como impulsionador.
Devemos-.lhe solidariedade,colaboração,critica construtiva quanto baste.
Desta interacção resultará o são desenvolvimento do interesse comum,com os ajustes necessários em termos de liderança, sem clivagens fracturantes que a acontecerem deixaram marcas difíceis reparar.
Invertendo os papeis,que expectativas terão os "carolas chefe".
Amantes dos lemas que se propõem defender estarão dispostos a fazer evoluir a sua carolice de acordo com as capacidades e postura dos seus assistentes,crêem certamente que a maioria dos assistentes estão verdadeiramente e prioritariamente interessados no objectivo que os une.
Se essa carolice irá evoluir para um estádio profissionalizante,isso dependerá fundamentalmente da força aglutinadora que seja motora da sua união.
Naturalmente que a uma gestão profissional corresponderá um padrão de exigência muito superior.
No actual momento que se vive no seio do auto-caravanismo ainda estamos muito afastados de uma gestão com carácter mais formal,teremos primeiro todos que reflectir sobre se realmente a força que nos une ao auto-caravanismo é suficiente para ultrapassarmos os estádios evolutivos que se nos apresentam,por mim acredito que sim,muito trabalho árduo se nos apresenta teremos que individualmente analisar a nossa capacidade de colaboração,que passa pela nossa disponibilidade das mais diversas formas desde a nossa própria disponibilidade passando pela contribuição financeira.
Reconheço o trabalho que tem sido desenvolvido por todos os agentes directamente relacionados com o auto-caravanismo sério(não conheço outro) mas vai sendo tempo de evoluirmos o tempo do recreio está a esgotar-se
