No caso do meu cão, adoptei-o na União Zoófila. Estava há 3 anos lá, onde foi abandonado com um ano de idade após ter sido atropelado.
Talvez por ter um ferro numa pata nunca ninguém o adoptou. Para mim isso não constituiu qualquer problema, primeiro porque também eu tenho ferros e parafusos numa das pernas e faço uma vida perfeitamente normal ( não fossem as cicatrizes e nem me lembrava que os tenho).
Depois porque antes de o adoptar passeei-o por diversas vezes e reparei que para além de não notar qualquer limitação na mobilidade do cão (corre e salta como qualquer outro) o Flecha aparentava ser um cão extraordinário.
Facto comprovado, quando foi para uma escola de obediência e, pela primeira vez em 13 anos daquela escola, numa primeira aula, tanto o cão como o condutor (eu) tivemos nota máxima
Acontece que com comida à descrição, o Sr Flecha é um autêntico "lambão", e consequentemente trazia uns quilinhos a mais, o que é bastante prejudicial, especialmente em cães de grande porte.
Após uns dias a comer ração "light", para lhe dar os comprimidos de desparasitação interna, tive que os misturar em patê. Para além disso, habituado aos biscoitos de recompensa nos treinos, passou a mandar-me comer a mim a ração light.
Hora do tratamento de choque: cortar tudo o que não fosse ração (biscoitos e recompensas).
Habituado a comer duas vezes por dia, colocava-lhe o comedouro com ração de manhã. Aguardava 5 minutos. Não comia, guardava a ração e ficava sem aquela refeição. Ao fim da tarde a mesma coisa. Ao 3º dia passou a comer de novo a ração normalmente até à data, mesmo com os referidos biscoitos de recompensa.
Importante é nunca deixar faltar agua limpa a um cão.
Boas viagens em boa companhia e "cãopanhia"