por vitorandrade » sábado fev 17, 2018 12:34 pm
Bom dia,
Quando falamos de qualquer atividade com impacto social temos sempre, pelo menos, duas situações que não estando completamente separadas, do ponto de vista analítico, devemos reconhecer a sua diferença.
1 - O direito e deveres sociais dos seus praticantes.
2 - O interesse que essa prática suscita na sociedade.
O autocaravanismo, em Portugal, tem sido muito, talvez pela sua ainda curta vida, centrado em círculos de praticantes. É natural que que assim seja, todos reagimos instintivamente às emoções e naturalmente agregamo-nos à volta dos "nossos". Situamo-nos sistematicamente no primeiro ponto.
Já a racionalização exige um esforço de interpretação e esta requer algum distanciamento emocional.
É este o passo que o autocaravanismo deve dar. Terá capacidade de o fazer no curto prazo?! Com que protagonistas?
Sem ter estas respostas não conseguiremos ser uma atividade com interesse para a sociedade e interveniente nela.
Um abraço
"um povo que não é esclarecido por filósofos é um povo condenado a cair sob o domínio de charlatães" Condorcet