O que se lê na imprensa....

Assuntos gerais relacionados com autocaravanismo.

Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor time_out » sexta nov 13, 2015 8:39 pm

Évora: Câmara vai construir parque para autocaravanas

A Câmara de Évora vai construir um parque para autocaravanas para acabar com o estacionamento destas viaturas junto à muralha da cidade.

O projeto já foi aprovado em reunião pública de câmara e as obras devem arranjar brevemente.
Com capacidade para 21 autocaravanas, o parque vai ocupar uma parte do estacionamento da Avenida Sanches de Miranda.

Segundo o vereador do município Eduardo Luciano, a câmara escolheu este espaço por ser “publico, por exigir um investimento reduzido e pela sua proximidade ao centro histórico”.

“Trata-se de uma estação de serviço, que permite a permanência de autocaravanas, em períodos curto de tempo, disponibilizando os serviços mínimos, como o abastecimento de água e a possibilidade de substituição das cassetes de limpeza”, disse.

O autarca realçou que o projeto resultou da necessidade de existir na cidade “um espaço, próximo do centro histórico, que permita a concentração de autocaravanas” e evitar “o estacionamento das viaturas à volta da cidade”.

A obra, cujo orçamento previsto ascende a cerca de 20 mil euros, vai ser feita pelos serviços municipais, estabelecendo como meta para a entrada em funcionamento do parque a primavera de 2016.


in diana fm
http://dianafm.com/index.php?option=com_content&view=article&id=33769:2015-11-13-11-22-59&catid=19:alentejo&Itemid=44
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor Euroviajante » sexta nov 13, 2015 8:53 pm

Esperamos que seja um bom estacionamento para as nossas AC. Pessoalmente desejo mais locais próprios para estacionamento e pernoita exclusivos para AC como existem em outros países.
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor time_out » segunda nov 16, 2015 8:43 pm

Marrocos com novas regras para os amantes do Todo o Terreno (e não só!!!)

Marrocos tem sido destino de muitos amantes do Todo o Terreno, que em expedições circulavam livremente, no entanto, com o crescimento da actividade e a crescente procura deste destino para a pratica da modalidade, usufruindo de uma paisagem única, foi agora regulamentado.

Entrou em vigor à um mês uma lei de proteção do litoral que proíbe a circulação, estacionamento e acampamento nas praias.

1. Está proibida a criação de áreas reservadas para camping ou caravanismo e circulação de veículos dentro de áreas não urbanizáveis (100m desde a linha do mar). arte 20.
A prática não autorizada, será sancionado com uma multa de 5.000 a 100.000 Dirhames (463,00€ a 9.257,00€)

2. É PROIBIDO O CAMPING-Caravanismo e o estacionamento de veículos relacionadas com esta actividade na costa fora das áreas reservadas e identificadas para tal efeito por o padrão regional da Costa, e na ausência de tal padrão, fora das Áreas criadas e equipadas para esse propósito. Art. 21.
Sem prejuízo das sanções mais duras previstas em outra legislação em vigor, será punido com uma multa de 1.200 a 10.000 dirhams ( 110,00€ a 9.260,00€) Art. 52.1

3. é proibida a circulação e o estacionamento de qualquer veículo em praias, cordões de dunas costeiras e ao longo da orla do mar.” Art. 33
Sem prejuízo das sanções mais duras previstas em outra legislação em vigor, será punido com uma multa de 1.200 a 10.000 dirhams ( 110,00€ a 9.260€) Art. 52.3
Lei N º 81-12 relativa ao litoral

Documento oficial http://81.192.52.100/BO/fr/2015/BO_6404_Fr.pdf

in Portugal 4x4
http://portugal4x4.com/wp/marrocos-com-novas-regras-para-os-amantes-do-todo-o-terreno/
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor Henrique Fernandes » segunda nov 16, 2015 10:43 pm

Trocado por miúdos, muitos franceses, que já hesitavam em ir para Marrocos devido à situação política, têm agora maior estímulo para se quedarem por terras lusas...
É das crises que nascem as oportunidades... :)
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor romão » terça nov 17, 2015 1:44 pm

Boas, "é das crises que nascem as oportunidades" , eu acrescento: para quem tem condições e a ligeireza mental para as aproveitar.
cump.
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Autocaravanismo- área de Silves inaugurada e outras a avança

Mensagempor Duarte » segunda dez 28, 2015 6:00 pm

Autocaravanismo- área de Silves inaugurada e outras a avançar

http://www.terraruiva.pt/2015/12/21/aut ... a-avancar/
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor time_out » segunda jan 04, 2016 4:49 am

Há quem tenha a casa no parque de estacionamento. E goste

Imagem

Têm amor pela liberdade, vontade de viver de modo diferente de uma forma mais simples e económica de estar

O dia amanheceu com sol no céu e frio na terra, mas não tanto que alguns, a maioria estrangeiros, não tomem o pequeno-almoço em T-shirt na esplanada do Ganda Lata, de olhos postos no rapaz que passa rente à estação fluvial de Belém montado num monociclo, a dedilhar o seu cavaquinho. Leonor, 26 anos, bebe um café antes de arrancar para o trabalho, os pingos nas botas a contarem o que tem andado a fazer - "estou a pintar uma casa perto daqui"- o cão Puto ao lado, sempre, desde que o encontrou na rua há cinco verões.

Ontem estava no Cais do Sodré, anteontem no quintal dos pais, em Caselas, onde estaciona com regularidade - "mas o objetivo não é estar parada". Hoje acordou cedo na carrinha transformada em autocaravana, lugar para tudo, da cama à bicicleta, painel solar para a energia, interior em madeira quente desenhado à medida das necessidades e construído a muitas mãos, com mãe, pai e amigos. "Foi um projeto coletivo muito bonito", diz, "já sabia as funcionalidades que queria, tinha experiência de viver em espaços semelhantes".

Em 2010, acabou o curso de Artes Plásticas e foi com uma tenda para França, trabalhar na agricultura sazonal. "No ano a seguir fui de carro e com o namorado. Encontrei uma associação de viajantes e passei a viver em caravanas, conheci pessoas incríveis. Uma americana de 60 anos, por exemplo, que vivia numa mota da Segunda Guerra com uma tenda atrás e que agora mora numa ambulância antiga que transformou. Vivíamos em comunidade, construímos ali qualquer coisa, e isso é muito interessante, as pessoas terem coisas para dar." De vez em quando regressa a Portugal, trabalha em festivais, faz animações para festas de crianças e coisas pontuais que vão aparecendo, como a tal casa que anda a pintar. "Quando não tenho estes trabalhos desenho, fotografo, leio. Tenho um tear que gosto de meter à beira-rio para trabalhar. E faço jantaradas para os amigos, gosto muito de cozinhar."

Orgulha-se de arranjar lugar para todos no seu T0: se uma mesa de gente que se ama a partilhar um piquenique ao ar livre nunca feriu a dignidade de um lugar - desde que haja civismo e caixotes do lixo - , compreende no entanto "que as pessoas se chateiem com uma mesa posta no meio da rua. O espaço público é isso mesmo, de todos. E todos o podem utilizar desde que se respeitem uns aos outros." Diz que esta é uma forma de vida económica e alternativa e que "chatices" tem tido poucas, medos alguns. "Sou uma rapariga a viver sozinha com um cão que nem sequer é grande. Mas é preciso enfrentar os nossos receios, este sistema de medo. É o que digo à minha mãe, que volta e meia se preocupa." Belém, com o seu café-bar aberto até tarde e o grupo de autocaravanistas que ali para, é uma espécie de rede de segurança na cidade.

"Acordo onde quero"

"Uma mulher quando se mete nisto não tem medo de nada", diz Maria Vieira, vizinha temporária de Leonor. Há várias coisas a uni-las e uns cinquenta anos a separá-las - mais ou menos, que Maria pertence ao tempo em que a idade não se pergunta a uma senhora e invariavelmente responde "metade mais outros tantos" a quem o faz. Comprou a primeira rulote em 1976, "por cinco contos", e diz que são tantas as mulheres caravanistas que até há planos para formar um grupo só delas, "para abrir os olhos dos homens! Porque há muitas senhoras com carta que só não conduzem as autocaravanas porque os maridos não deixam". Reformada de "um pequeno negócio de artesanato", conta que já viveu bem e já viveu mal, já morou num barco e já morou numa casa e que nunca lhe ocorreu desistir da vida sobre rodas. "Mesmo quando fiquei viúva, em 2005, o bichinho já cá estava. Enquanto puder conduzir, lá vou eu!"

Chegou há pouco das compras - "fui a Algés, ao supermercado e ao talho, depois passei em Carcavelos, fui passear. De vez em quando vou à Costa [de Caparica], outras às Caldas, a Peniche, ao Algarve vou menos. É onde me dá na cabeça. E gosto mais de ir sozinha. Não gosto de me comprometer com ninguém e onde vou encontro sempre gente conhecida". Em Lisboa, a filha aparece para jantar, em Fátima há um grupo certo todos os meses - e a 13 de dezembro celebra-se o Dia do Caravanista. "A solidão é sempre triste", diz, "seja numa caravana ou numa casa. Eu faço amigos em qualquer lado." Só não há pneu sobresselente na autocaravana que tem tudo, da casa de banho à cama e à bicicleta, da cozinha e mesa de jantar às cortinas e napperons em croché. "Tenho a minha internet, o meu telefone, o meu aquecimento, estou garantida. Quando me dá na telha, vou." E se tem um furo, chama a assistência em viagem.

Zezé passou o verão no Algarve, depois zarpou a norte. E voltou a Lisboa para celebrar o 49.º aniversário com a filha que mora na capital e festejou 24 logo a seguir, antes do fim do ano. Diz-se "o verdadeiro homem dos sete ofícios" e a vida confirma-o: é artista, artesão e DJ, organiza festas e festivais e ainda faz "altos pitéus na cozinha". Há seis anos fartou-se de pagar a renda do apartamento em Sintra "quando, na realidade, nunca parava em casa", comprou uma rulote em segunda mão e passou a viver sobre rodas. Tem um ateliê no Cais do Sodré e a namorada tem casa em Lisboa - umas vezes ficam na caravana, outras estacionam-na à porta dela -, mas Belém continua a ser um poiso favorito, pelo "rio em frente, o comboio ao pé, os transportes para todo o lado na cidade, os pescadores e velhotes reformados que param aqui e têm histórias incríveis para partilhar".

Tem boas recordações de quando "a zona vinha em tudo quanto era guia de autocaravanismo e era o sítio por excelência para pousar em Lisboa, uma espécie de aldeia móvel com vista para o rio e todo o tipo de habitantes, jovens com pouco dinheiro e burgueses com altos camiões", estrangeiros e portugueses, muitos na reforma, alguns no desemprego, eletricistas, enfermeiras, trabalhadores da CP e do aeroporto, um paraquedista, até um agente da PSP. Depois, da doca do Bom Sucesso ao parque fronteiro ao novo Museu dos Coches, o espaço foi sendo interditado às autocaravanas, só uns poucos lugares a escapar à proibição geral. Zezé acredita que muito se perde, da mais-valia para o comércio local que a presença de turistas com poder de compra e necessidades de consumo quotidianas representa, à constância de uma comunidade que vivifica a zona o ano inteiro e não apenas na "época alta". Continua a crer na coexistência legal e pacífica de vários modos de vida e nada o faz desistir da sua casa sobre rodas. "Desde o momento em que a escolha é tua, viver numa caravana não tem desvantagens. Acordo onde quero, vou para onde quero. Vivo como se morasse num apartamento das Amoreiras mas sem o prédio manhoso cheio de vidros e elevadores."

"Podia viver numa caravana"

Tintin, amigo de muitos anos e vizinho ocasional, confirma: "Poder estar hoje aqui e amanhã na serra de Sintra com a minha casa é imbatível. São opções de vida. Eu sou feliz. E dificilmente me tiram a felicidade." Sempre fez campismo e desde que teve carta de condução passou a fazer caravanismo. "Primeiro comprei uma carrinha velhota e transformei-a toda, só mais tarde investi no meu T0 com rodas, em terceira mão." Há quatro anos mudou a vida. "Era tipógrafo, como o meu pai, que tinha uma tipografia no Príncipe Real, mas o digital acabou com a profissão. Estava desempregado, pagava 500euro de renda no Bairro Alto e tinha uma autocaravana à porta. Percebi que não fazia sentido e a partir daí ela passou a ser a minha base." Trabalha em montagem de espetáculos, vive o tempo quente quase sempre a sul, no outono e no inverno procura estar na capital. "A minha filha tem 7 anos, anda na escola, e eu quero estar por perto para a apoiar" - outra razão para a zona de Belém ser conveniente, com a sua rede de transportes até de madrugada. Dificilmente o convencem de que um autocarro de turismo aparcado o dia inteiro na zona monumental seja mais digno do que uma caravana ou de que entre os ocupantes de um e de outra exista qualquer escala de valores. A crescente ilegalidade da situação preocupa-o, mas não a compreende. "Pago os meus impostos como qualquer cidadão automobilista, a minha autocaravana ocupa o espaço de estacionamento de uma carrinha de mercadorias. Não aceito a discriminação. Sou autossuficiente, vou a áreas de serviço dos arredores fazer os despejos e encher o depósito da água, não deixo lixo na rua e até chego a limpar o dos outros, para não apontarem o dedo a caravanistas." Sente-se seguro em Belém, apesar de não existirem infraestruturas adequadas e de a lei municipal estipular que "para acampar, o único espaço que existe é o Parque de Campismo de Monsanto" (posição oficial da CML em declarações à Lusa, em agosto passado).

"Não gosto de ir para parques de campismo, são geralmente afastados do centro das cidades e demasiado caros para os serviços de que necessitamos. Até o cão tem de pagar", diz Philip na sua autocaravana com casa de banho e cozinha, energia solar e espaço q.b. para ele, a mulher, Vilma, e o Butch, um bicho de 13 anos com porte de pastor-alemão.

Pagar diária em Monsanto

Se estacionassem no camping de Monsanto teriam de desembolsar, consoante a época, 23,80euro ou 34,60 euroseuro por dia. Em jeito de comparação, o vizinho Udo, um alemão de 77 anos, conta que apesar de viajar por Portugal numa pequena autocaravana vive numa versão XL permanentemente aparcada num parque de campismo em Hanôver: "Pago mileuro euros por ano, com tudo incluído, água, luz, wi-fi, esgoto. Fica bastante em conta." Ressalvando que "temos de respeitar as regras e as pessoas", Philip lembra que a última vez que parou a sua casa móvel em Belém, o vasto espaço de estacionamento em frente à estação fluvial ainda não tinha a sinalização "exceto autocaravanas" por baixo do P de Parque. "Há nove anos que vimos para cá e ficamos sempre nos mesmos sítios."

Assim que o corpo dá sinal, Philip fecha à chave o apartamento em Bruges e a família põe-se a caminho do Sul. "Os meus ossos doem até eu chegar ao sol" diz, num português com sotaque à conta do ano em que foi "sozinho de mochila para o Brasil, era muito novo. Falo várias línguas e nunca aprendi nenhuma na escola, além do flamengo". Agora tem 59 anos e está reformado, gosta de entrar por Coimbra, descer à Nazaré, depois Batalha, chegar a Belém, estacionar e apanhar o elétrico para matar saudades de Lisboa e dos amigos que aqui encontra. Vilma, de origem filipina, acha piada à última novidade lisboeta: "Os tuk-tuks, que dão muito jeito para subir ao castelo e arredores." Gosta de acordar cedo e de tricotar à noite, adora a comida portuguesa - "quase sempre jantamos fora e sempre que podemos comemos peixe". Philip continua: "Gosto do convívio com os portugueses, do cafezinho, do sol. A mentalidade aqui agrada-me, as pessoas são afáveis, disponíveis. Cada vez encontro mais caravanistas portugueses, principalmente ao fim de semana. Na última vez que estive na praia da Consolação, o único estrangeiro era eu, e aquilo estava cheio." A família aponta a autocaravana ao Algarve e continua a descer, lá para o fim do inverno há de começar a subida até ao Porto e Braga, depois atravessa a Espanha, e por aí fora até ao verão belga. Seis meses lá, seis cá. "A Vilma gosta de voltar a casa, mas eu podia viver numa caravana para sempre", remata Philip. "You are free like a bird. Se chegas a um sítio e ele te agrada, ficas. Senão, vais!"

Se uma cidade é tanto mais cosmopolita quanto os diferentes modos de vida que consegue acomodar no seu quotidiano, Lisboa está no caminho certo.

in DN
http://www.dn.pt/sociedade/interior/ha-quem-tenha-a-casa-no-parque-de-estacionamento-e-goste-4962532.html
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor Paulo » terça jan 05, 2016 12:20 am

Muito obrigado por mais esta partilha. O time_out está sempre atento!

Relativamente ao texto do jornal:

É mais um artigo sem qualquer interesse ou valor acrescentado. Tenta retratar uma ínfima minoria, e, como tal, nada representativa desta forma de turismo.

Os jornalistas, na generalidade, continuam a não (querer) entender...mas isso faz parte do atraso de que ainda padecemos nalgumas vertentes desta nossa sociedade portuguesa.

Abraço,
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor Luis Agostinho » domingo jan 31, 2016 10:10 am

Bom dia,

"Vila Real de Santo António, 31 jan (Lusa) – O autocaravanismo está a ajudar a combater a sazonalidade do turismo em Vila Real de Santo António, onde centenas de pessoas do norte e centro da Europa estão a lotar os dois parques, constatou a Lusa no local.

Os dois parques estão localizados na sede de concelho, junto ao rio Guadiana, e na localidade balnear da Manta Rota, ao lado da praia, e têm permitido à empresa municipal Sociedade de Gestão Urbana (SGU) obter uma “rentabilidade interessante” durante os meses de inverno, com “20 mil ocupações/ano”, depois de um investimento inicial “diminuto”, como disse à Lusa o administrador da SGU, Pedro Pires.

A mesma fonte contou que os dois parques de autocaravanas, com cerca de 120 lugares cada, concentram um número de pessoas que permite, por exemplo, “dar vida à população da Manta Rota, que é diminuta”, e fazer “um contraponto à sazonalidade”, mantendo em atividade cafés, restaurantes ou supermercados no inverno.

“O investimento foi diminuto. Era um parque de estacionamento que de inverno estava desocupado, criámos as estações de descarga dos sanitários, uma receção, wifi para todos usufruírem e cedemos eletricidade, mais do que isto não foi preciso. Foi feito com muito baixo custo e tem uma rentabilidade interessante”, afirmou Pedro Pires, sublinhando que criaram também “sete ou oito postos de trabalho”.

O administrador da SGU frisou ainda que os dois parques têm “saldo positivo”, com “uma receita anual a ultrapassar os 200 mil euros, com um custo que não chega a 100 mil euros ano”.

Armando Marques, um dos utentes dos parques, disse à Lusa que alugou a sua casa nas Caldas da Rainha e vive agora na autocaravana, praticando um turismo que considerou ser uma “opção de vida” e uma forma de combater a sazonalidade do tradicional turismo algarvio de sol e praia.

“É evidente que este turismo não é bom para encher hotéis, mas [é bom] ao nível de restauração e do comércio local”, afirmou.

“Se estiverem aqui cento e tal autocaravanas, estão aqui à volta de mil pessoas; se cada uma delas gastar, em média, por mês, 250 a 300 euros em comida, e estou a falar por baixo, veja quanto é que entra aqui por mês, nesta época do inverno, em que isto está vazio, tirando os espanhóis que vêm cá ao fim de semana”, exemplificou.

Outro utente, Manuel Ferreira, reside em França há 46 anos, está reformado e todos os anos em que tem possibilidade, vai para o Algarve na autocaravana passar o inverno, “porque o sol é fantástico e o clima ótimo”.

“Vinha no verão quando tinha aqui a minha falecida mãe, mas agora venho mais no inverno derivado ao clima, porque em França ele é um bocadinho rude”, explicou.

O clima é também um dos motivos que fazem Albino Silva, também emigrante em França reformado, optar pelo Algarve no inverno.

“Sou de perto da Covilhã, fui para a França com 14 anos e meio, residi em França sempre e venho passar aqui as férias de inverno, porque lá há muito mais frio do que aqui. Estou reformado e automaticamente venho aqui aproveitar o bom tempo e sol do Algarve”, justificou.

MHC // PMC"

http://www.msn.com/pt-pt/noticias/nacio ... id=UP97DHP

Um abraço,
Luis Agostinho
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor AnaF » segunda fev 01, 2016 6:01 pm

Vivam,


Sempre há quem reconheça que o AUTOCARAVANISMO ajuda a combater a sazonalidade, pena é que os jornalistas não façam devidamente o trabalho de casa e continuem a falar em Parques de Caravanas.
Hoje, 1 de Fevereiro, o Diário de Notícias, na Secção Sociedade, pág. 20, em legenda a uma fotografia com autocaravanas informa que os Parques de Caravanas cheios no Inverno ajudam turismo e citam que a SGU (Sociedade de Gestão Urbana) com dois parques e investimento inicial diminuto consegue 20 mil ocupações/ano.

Faltam artigos com substância e correcção, mas é o que temos!

Saudações autocaravanistas

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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor time_out » quinta fev 11, 2016 10:19 am

Turismo do Norte apoia criação de parque de campismo no Porto

Clube de Campismo do Porto defende também a criação de um espaço para autocaravanismo no perímetro da cidade.


Imagem

A cidade do Porto perdeu o seu único parque de campismo há 10 anos e a autarquia não prevê a construção de estruturas desse género. No entanto, o Turismo do Norte declara-se disponível para apoiar entidades públicas a responder a esse nicho de mercado.

Em entrevista à Lusa, a presidente do Clube de Campismo do Porto, Laura Castro, contou que há turistas que contactam aquela associação interessados em saber se existe algum parque de campismo na cidade do Porto. Há também muitos turistas a pedir informação sobre espaços autorizados para estacionar as autocaravanas.

A resposta que o Clube de Campismo do Porto tem dado aos turistas é a de que a cidade não tem um parque de campismo, nem um parque oficial para caravanas, pelo que direcciona os turistas para o parque de campismo de Esmoriz, no distrito de Aveiro, a 30 quilómetros do Porto, ou para os parques de campismo de Vila Nova de Gaia e Angeiras, Matosinhos.

A presidente do Clube de Campismo do Porto observa que se por um lado a cidade do Porto “oferece preços de hotelaria concorrenciais” com um parque de campismo, por outro lado não existe um parque para caravanas e autocaravanas na cidade. “Pensamos que no perímetro da cidade falta um espaço de estacionamento para autocaravanas”, afirma Laura Castro.

O Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) disse à Lusa que “há necessidade” de ter resposta para o turista que prefere utilizar os parques de campismo. Aquela entidade assume mesmo estar disponível para acompanhar as entidades públicas que queiram colmatar essa falta.

“Hoje temos unidades de grande qualidade, que vão dos hostels aos quatro e cinco estrelas, temos nichos de mercado para todo este tipo de oferta. Entendemos também que há necessidade, hoje no Porto, de ter oferta para este perfil de turista que prefere ainda, acima de tudo, utilizar os parques de campismo”, declarou Melchior Moreira, presidente do TPNP.

A Lusa questionou, via correio eletrónico, a Câmara Municipal do Porto sobre se previa incluir no orçamento de 2016 ou num futuro orçamento alguma verba para a execução de um parque de campismo para a cidade ou de um parque de estacionamento para caravanas. A resposta que chegou, através do adjunto do presidente da Câmara do Porto, foi a de que “nesta altura não está prevista a construção de qualquer parque de campismo na cidade do Porto”.

O antigo parque de campismo da cidade, que encerrou em 2006, funcionava na Quinta da Prelada, um espaço da Santa Casa da Misericórdia do Porto onde vai ser criado o “Parque da Prelada”. Este espaço vai “abrir ao público em breve” e reúne valências na área da Cultura, Lazer e Desporto, lê-se na página da Internet da Santa Casa da Misericórdia. O Centro Hípico Internacional do Porto está atualmente alojado nesse mesmo espaço, ocupando uma área de cinco dos 17 hectares do Parque da Prelada.

in Publico.pt
https://www.publico.pt/local/noticia/turismo-do-norte-apoia-criacao-de-parque-de-campismo-no-porto-1722782
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor Paulo » quarta fev 24, 2016 9:28 am

Esposende
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/cida ... idade.html

Novo pulmão verde promete atrair turistas à cidade Espaço terá percursos pedonais e hipótese de prática de kitesurf. Por João Pedro Peixoto, S.P.C. Conhecida pela ecopista que se estende por toda a marginal, a cidade de Esposende está a preparar-se para criar mais um espaço capaz de proporcionar momentos de lazer aos habitantes. Foi anunciado recentemente que a câmara vai avançar com o projeto para um novo parque junto ao rio, que virá a situar-se entre o Centro de Atividades Náuticas e a ponte de Fão. Benjamim Pereira, autarca de Esposende, diz ser "um sonho de décadas e um grande cartaz turístico". Promovida pela câmara, a construção do parque tem como objetivo a criação de um espaço verde, equipado com percursos pedonais, parques para crianças, equipamentos para observação de aves e para a prática de desportos aquáticos como kitesurf e, possivelmente, alguns aparelhos para exercício físico. Tendo em conta as intervenções de requalificação já realizadas na frente ribeirinha e todas as condicionantes locais relacionadas com a paisagem natural, a construção de edifícios, caso aconteça, irá limitar-se a estruturas capazes de melhorar o espaço do parque, como casas de banho ou um estabelecimento de restauração. Prevendo gastar uma quantia entre os três e os cinco milhões de euros na construção do parque, a autarquia reconhece que é "um projeto ambicioso mas exequível para aproveitar um lugar de beleza incomparável". Avançando que "este não deve ser apenas o reflexo da vontade de autarcas", Benjamim Pereira espera que os habitantes de Esposende sugiram ideias, de forma a que o parque sirva para melhorar a qualidade de vida na cidade. "A população alerta-nos para ideias que nos escapam, como construir parques para caravanas", afirmou o edil, que vê isso como a confirmação de que este realmente é um "processo conjunto com a comunidade".

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/cida ... idade.html
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor Paulo MB » quarta fev 24, 2016 10:54 am

Bom dia,

Os habitantes de Esposende já se habituaram a ver autocaravanas junto ao rio, ocupando parte do espaço do parque automóvel. E porque não havia ESA, o Movimento Autocaravanista dialogou com o autarca responsável pelo turismo e assim nasceu a atual estrutura de apoio que se situa junto à GNR, à estação rodoviária e ao parque da feira, que se realiza às 2ª feiras.
O local está devidamente assinalado para quem viaja na EN13 mas não há qualquer informação no local onde é habitual estarem estacionadas as AC.

Faço votos para que neste novo projeto surjam as melhorias sempre bem vindas.

Um abraço,
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor Duarte » sexta fev 26, 2016 7:14 pm

Fonte http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/cidades/detalhe/excesso_de_burocracia_limita_investimento_de_400_mil_euros.html

Excesso de burocracia limita investimento de 400 mil euros Espaço 'Mikki’s Place To Stay' é um terreno de dois hectares que, desde 2014, está dedicado ao caravanismo. Por Tiago Griff Michelle Fredericks investiu mais de 400 mil euros para fazer um parque de caravanismo "único em Portugal", na zona de Pera, concelho de Silves. O projeto, que está a ser desenvolvido há dois anos, "esbarrou na burocracia portuguesa". Entretanto, alvo de queixas de concorrentes, ontem teve a GNR à porta para encerrar o espaço. O ‘Mikki’s Place to Stay’, projeto iniciado em 2014, inclui dois hectares de um terreno na zona de Vales de Pera para 80 autocaravanas. Por enquanto é apenas uma área de serviço e pernoita - onde os veículos só podem ficar até 72 horas -, mas o objetivo é obter a licença para um parque de autocaravanas. "Vendi a minha casa, fiz vários créditos e já investi mais de 400 mil euros neste projeto. Mandei fazer um furo, construir vedações, abastecimento de eletricidade e centenas de árvores, brita para fazer os caminhos, entre muitas outras obras, para ter um parque único em Portugal, com qualidade para quem nos visita", conta ao CM Michelle Fredericks, 52 anos, de nacionalidade belga, que está a viver em Portugal desde 2007. Mas, depois de tudo isto, lamenta o "excesso de burocracia" que está a impedir o projeto, uma vez que está há dois anos à espera das licenças. "Eu percebo que tenha de esperar porque a burocracia leva tempo. Não percebo é porque é que não posso dar outro uso à parte do terreno classificada para agricultura, pois, de outra maneira, estaria abandonado", explica a belga. "O Governo português quer desenvolver o turismo, mas cria alguns entraves. É uma pena", acrescenta. Devido a queixas de concorrentes, a GNR esteve ontem no local para encerrar o espaço, mas a ação foi evitada depois de Michelle entregar a documentação a comprovar que a legalização está em curso.
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Re: O que se lê na imprensa....

Mensagempor fj2011 » domingo fev 28, 2016 12:37 am

(...) ... Devido a queixas de concorrentes, a GNR esteve ontem no local para encerrar o espaço.... (...)


está tudo explicado....
Saudações

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