Boa noite,
Infelizmente vejo-me obrigado a trazer este assunto de novo para cima.
Nestas mini-férias (6 dias) tive a desagradável surpresa de ter tido problemas com os pneus, mais propriamente um pneu de trás que arrebentou sem nenhum motivo aparente.
Circulando a cerca de 100 km/h numa nacional de Espanha, o barulho que se seguiu ao rebentamento foi completamente indescritível. Felizmente, como se trata de um modelo de rodado duplo, a trajectória do veículo não sofreu qualquer alteração, o mesmo já não se pode dizer do fundo da autocaravana que sofreu danos apreciáveis, que aguardam reparação no concessionário português.
Paragem em lugar seguro para proceder à mudança da roda, primeira constatação dos estragos provocados, entre outras coisas o pneu quase arrancou o estabilizador traseiro (
), uma chapa que faz um espécie de efeito de pala colocada atrás do eixo foi literalmente amachucada, enrodilhada e atirada para cima do pneu intacto completamente entalada e impossível de retirar dessa posição sem primeiro retirar as rodas.
1ª Dificuldade: três porcas aliviaram-se do aperto facilmente, as outras três começaram a moer no exterior na zona de encaixe da chave, mas movimento nada.
2ª Dificuldade: para a qual já me tinha mostrado apreensivo no post mais abaixo, a fragilidade do macaco cuja chave acabou por ceder partindo junto ao encaixe no macaco (:!:). O Macaco hidráulico previamente adquirido que se mostrou adaptado para as rodas da frente, aqui, como o ponto de encaixe é no eixo traseiro, fica demasiado alto pelo que o macaco não serve.
Conclusão: impossível de mudar a roda no local, contacto com a assistência em viagem em Portugal, que tratou de mandar um reboque para o local de modo a levar o veículo para uma oficina de pneus. Mais uma solução que se revelou impossível porque o imenso e baixo “porte-a-feux” da AC impediu que o mesmo subisse para cima do reboque, devido a acabar por tocar com o fundo no chão.
Com estas manobras de sobe e desce para o reboque, a referida chapa entalada no pneu, mudou de posição, o suficiente para conseguir desapertar os parafusos e retirá-la, o que permitiu realizar os cerca de 10 Km que nos separavam da oficina de pneus, a rolar atrás do reboque a velocidade moderada, apoiada num só pneu atrás do lado direito.
O resto não tem grande história, pernoita junto à oficina de pneus e, no dia seguinte, em meia-hora o problema estava resolvido
Agora vem o ponto curioso, é que tal como aconteceu ao Luís Almeida na sua antiga AC e, anteriormente, com outro companheiro cuja AC também é de base Ford de rodado duplo, o pneu que rebentou foi sempre o interior. Coincidência ou não?
O certo é que o pneu tinha a pressão correcta, tinha 46 000 km e não apresentava (tal comos os outros que ainda lá estão alias) desgaste, nem cortes nem sinais de se encontrar ressequido. Fica também aqui uma foto do pneu.
Clikem na foto para ver de um modo ampliado: