Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor Duarte » quinta set 25, 2014 8:32 am

Olá bom dia
Sou leigo neste assunto e gostava de ajuda
Eu tenho duas Varta de 100 AH cada uma na celula, baterias convencionais e têm neste momento 6 anos e na ultima saida não havia sol a ao fim de trés dias ví o sinal de Alarme no painel da central de baterias com tensão próxima dos 10.5 volts. Consumos não sei o que realmente o que fizeram pois a esposa e os miudos vêm televisão até longas horas (1.30 da manhã) aliado ao receptor de satélite, um router 3G para os miudos consultarem a Net e mais luzes e sei lá mais o quê a carrregar pc's e tablet.

depois de a ter ligada a corrente o Ac carregou as baterias e de incio começou a carregar a 11 Amps de foi diminuindo carga ao longo do tempo até que ficaram nos 13,2 volts.

Outra coisa que noto é que quando tenho somente a central ligada e mais nada está ligado e a central dá-me um consumo entre os 2 amps e 2,5 amps, que acho que deve ser do truma e do controlador de carga do painel solar e posteriormente já fiz a experiencia, dentro da garagem sem que os paneis solares pudessem carregar, fez me soar o sinal de alarme ao fim de 4 dias, e queria que me elucidassem sobre este assunto, será que estou certo, pelas minhas contas 4 dias x 24 horas=96 horas consequentemente 96 x 2,5 amps = 240 amps.

como tenho 200 amps será que é normal elas fazerem soar o alarme da central da Ac ou elas devido á idade estão já debiltadas.

Duarte
Editado pela última vez por Duarte em quinta set 25, 2014 12:35 pm, num total de 2 vezes.
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor fluis » quinta set 25, 2014 9:32 am

Bom dia,

Há muito tempo que não era necessária intervenção da Moderação. Enquanto tal, é bom sinal, sinal de que os foreiros tratam de se auto moderar, seguindo o fórum auto regulado.

O pedido que aqui deixo é simples, falemos e demos as nossas opiniões pessoais para ajudar quem a pede, uns têm mais conhecimentos e mais experiencia numa determinada área, outros terão menos nessa e mais noutra, é assim mesmo! O que não é preciso de fato é impor a nossa opinião à de outro, deixemos os nossos argumentos e quem pediu ajuda, lê as várias opiniões e no fim opta por uma, ou por várias ou por nenhuma. Por vezes o que falta, é o ajudado, vir aqui dar testemunho da opção que tomou e os resultados.

Ou seja, neste caso, o que devemos discutir é baterias e não pessoas. A discussão de baterias ou outros assuntos unem-nos, a discussão pessoal desune-nos, por isso encerremos o capítulo e vamos TODOS sem exceção ao que interessa, continuar a desenvolver o autocaravanismo e ajudar quem precisa

Termino, reforçando uma opinião colocada pelo Oliventino, o excelente documento elaborado pelo nosso companheiro Arnaldo Figueiras, que se encontra publicado na página principal do Portal CampingCarPortugal – Menu Autocaravanismo -Técnicas e Bricolage.
Fernando Luís
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor jfneves » quinta set 25, 2014 12:02 pm

Olá boa tarde,

Não tendo formação específica nesta matéria, tentarei dar o meu modesto contributo com os conhecimentos adquiridos por experiência ao longo dos anos, a fazer pessoalmente a manutenção dos meus vários carros, bem como através da leitura de literatura sobre a matéria.

De uma forma muito sucinta, o fornecimento de electricidade por parte de uma bateria chumbo\ácido, processa-se pelo facto de que esta é um dispositivo electroquímico capaz de armazenar energia eléctrica em forma química. Quando submetida a uma tensão externa (carga), entra uma corrente de electrões que provoca umas alterações químicas no electrólito, o qual armazena energia em forma química. Quando se liga a um circuito eléctrico, produz-se outra reacção química que inverte o processo e a energia química transforma-se em energia eléctrica (descarga).

No processo de carga, como produtos da reacção química, a solução electrolítica (água + ácido sulfúrico) liberta dois elementos em forma gasosa, que são o oxigénio e o hidrogénio.

Estes dois gases constituem uma mistura altamente explosiva, por conseguinte, não ser de todo aconselhável a sua instalação dentro de espaços pouco ventilados, como é o caso das células das ACs (zona pouco ventilada).

Poderão muitos argumentarem que circulam diariamente milhões de veículos com baterias deste tipo e não há relatos frequentes de explosões. É verdade, mas quando se verifica um acidente……, pouco resta para contar.

Quando tudo funciona dentro da normalidade os riscos são pequenos, mas por mais fiáveis que sejam os dispositivos, todos eles são susceptíveis de avarias.

Não é muito invulgar um regulador de tensão de um alternador avariar (mais comum é a placa rectificadora), nem o mesmo dispositivo de um painel solar. Mas, quando um destes casos acontece, a tensão na bateria eleva-se dramaticamente, sendo a produção dos referidos gases incontrolável e o acidente acontece com grande estrondo.

Não é por acaso que os fabricantes de baterias chamam insistentemente a atenção para a utilização dos dispositivos de carga e para o perigo no manuseamento de baterias. Na montagem e desmontagem de baterias, corre-se o risco de explosão na presença de faíscas (na desmontagem remover sempre primeiramente o borne negativo e na montagem o inverso).

A maior parte dos fabricantes de automóveis estão a deslocar o local habitual de instalação das baterias nos automóveis, que era o do compartimento do motor, para a parte traseira do veículo ou para o centro do mesmo (caso da nova Fiat chassi X250), locais mais resguardados, para evitar em caso de acidente uma maior exposição da bateria ao choque, com possibilidade dos bornes entrarem em contacto com partes metálicas, provocando um incêndio e risco de explosão. Nos locais escolhidos, montam sempre um pequeno tubo para o exterior, para ser ligado às baterias cumbo\ácido, permitindo a libertação dos referidos gases gerados no processo de carga. Não é necessário utilizar esse dipositivo se as baterias instaladas usarem a tecnologia VRLA (Valve Regulated Lead Acid Battery).

Em face ao anteriormente exposto, cada um toma a decisão que entender quanto à instalação de baterias de ácdo\chumbo dentro do habitáculo.



Tentando responder ao companheiro Duarte:

Comparando com a minha AC –Dethleffs-Globebus, os meus consumos em vazio são pouco menos do que 1 Ampere.

Poderá o companheiro ter alguma fuga parasita de corrente.

Quanto à descarga rápida das baterias, as mesmas devido à idade ou irregularidades nas recargas, poderão ter entrado num processo de sulfatação das placas, o que dificulta as reacções químicas entre os eléctrodos, baixando rapidamente a tensão entre os bornes no processo de descarga.

Espero ter dado algum contributo útil para a discussão e acima de tudo ter baixado a tensão entre os companheiros.


Um abraço,
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor Oliventino » quinta set 25, 2014 1:08 pm

Boa tarde.

Aqui está uma boa transcrição, apresentada com humildade ao nivel de AFigas, proponho à moderação que o anexe ao referido documento, por ser elucidativo e despretensioso.

Eu uso o Battery Refresher 12V da WAECO (PerfectBattery BR 12) numa bateria, ou acumulador nome mais correto e original , há outras marcas, acredito, só acredito, não afirmo que não deixe sulfatar.
defenderei sempre o direito de discordarem das minhas opiniões - (Montesquieu )
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor vitor » quinta set 25, 2014 9:30 pm

Instalei recentemente uma Exide Marine ER550 de 115 Ah na célula da minha Acaravana.
Está localizada por baixo do banco da dinette, tem reservatório plástico com tampa, um orifício redondo com grelha no fundo e 2 pequenos laterais (tudo de origem - Challenger).
Acompanhava-a um tubo plástico que se liga num dos topos laterais da bateria que não montei.
Devia tê-lo feito?
Para que serve?
É segura a instalação que descrevi, sobretudo no que se refere a gases?
Obrigado.
vitor
 
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor jfneves » quinta set 25, 2014 10:46 pm

Boa noite companheiro vitor,


A bateria Exide Marine ER550 de 115 Ah, é uma bateria de chumbo\ácido com desgaseificação centralizada, de baixa manutenção.

Esse orifício lateral serve exactamente para a saída dos gases de todas as células da bateria (centralizado) que se formam no processo de carga da mesma.

O tubo que refere deve ser montado no respectivo orifício lateral da bateria e encaminhado para o exterior da AC.

Cumprimentos,
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor vitor » quinta set 25, 2014 11:20 pm

Obrigado, Fernando, vou fazer o que sugere.
Embora de chumbo, é uma boa bateria, não?
O preço foi simpático para 115Ah - €119. A anterior (de origem) era de 90 Ah e durou 7 anos.
Não tenho (ainda) painel solar. Contudo, a regulação da carga da bateria, a 220V ou pelo alternador, não tem que ser modificada?
Obrigado.
vitor
 
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor Oliventino » quinta set 25, 2014 11:42 pm

vitor Escreveu:Embora de chumbo,


Boa noite.

As três são de chumbo, nenhuma o perdeu, só foram actualizadas, evoluíram. Os carros ao evoluir tanto, pedem cada vez mais características aos acumuladores, não é tanto potência.
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor jfneves » sexta set 26, 2014 2:26 pm

Bom dia companheiro vitor,

Conforme disse, e bem, o companheiro Oliventino, todas as baterias utilizadas nos automóveis são de chumbo-ácido, ou seja, os seus eléctrodos são no essencial constituídos, um deles por chumbo esponjoso (ânodo - negativo) e o outro por dióxido de chumbo (cátodo - positivo), imersos num electrólito ácido.
Diferem por vezes os eléctrodos entre si, consoante os diversos fabricantes, quando estes adicionam outros componentes, como por exemplo o antimónio, estanho, cálcio, selénio, etc., constituindo ligas que processam de forma diferente as reacções químicas entre as placas e o electrólito, conseguindo produzir baterias com características diferentes (possibilitando maior intensidade de corrente momentânea ou uma intensidade de corrente constante ao longo de um período de tempo elevado),bem como a capacidade de regeneração das mesmas no seu processo de carga.

O aspecto onde as baterias se diferenciam substancialmente, é relativamente ao estado do seu electrólito, que poderá ser de três tipos diferentes:

1 - Baterias chumbo-ácido ventiladas ou abertas (VLA):

Neste tipo de baterias o electrólito é uma solução aquosa de ácido sulfúrico, numa concentração de cerca de 30% e com uma densidade de cerca 1,28 g/cm3. Sendo o electrólito líquido, obriga a uma instalação fixa e na horizontal para que o mesmo não se derrame.
Durante o seu funcionamento, principalmente em situações de sobrecarga, processa-se a electrólise da água que faz com que o oxigénio e o hidrogénio sejam libertados no estado gasoso, podendo originar, quando em certas concentrações, elevadas pressões e na presença de uma faísca, à explosão da bateria.

Nota: Como curiosidade e acima de tudo para se ter uma pequena percepção de uma explosão de hidrogénio misturado com oxigénio, em quantidades pequenas, aconselho os meus amigos a visionarem esta experiência através deste link: http://hypescience.com/qual-e-a-diferen ... -oxigenio/


2 - Baterias chumbo-ácido estanques ou reguladas por válvulas (VLRA -Valve Regulated Lead Acid Battery):

Este tipo de baterias são herméticas, possuindo no entanto, válvulas na tampa superior que funcionam como fusíveis, permitindo a saída dos gases quando a pressão destes no interior da bateria chegue a valores perigosos.


A principal vantagem das baterias de tecnologia VLRA face às baterias VLA, é a de permitirem a recombinação dos gases produzidos (essencialmente oxigénio e hidrogénio) cujas moléculas se combinam transformando-se em água, pelo que não necessitam de manutenção (note-se que a manutenção das baterias com electrólito líquido, consiste na adição de água destilada).


Relativamente às baterias VLRA, existem no mercado dois tipos diferentes de tecnologia no que à forma de materializar o electrólito diz respeito:

2-a) – Baterias de Gel onde o ácido se encontra misturado com sílica, resultando um electrólito com uma consistência tipo gelatinosa, daí a designação, imobilizando dessa forma o electrólito dentro da bateria. Podem ser colocadas em qualquer posição, resistindo bem às vibrações.

2-b) – Com uma tecnologia mais recente, apareceram as baterias AGM (Absorbed Glass Mat), em que o separador entre as placas é constituído por uma manta de microfibras de vidro, saturadas de ácido. Tal como nas de Gel, o electrólito encontra-se imobilizado por este processo, podendo as mesmas serem instaladas em qualquer posição, mesmo invertida.

Estas duas últimas tecnologias, em que os gases libertados são recombinados dentro das próprias baterias, permitem a sua instalação em qualquer lugar, mesmo que não seja suficientemente ventilado. São estanques, logo, sem manutenção.

Quanto á descarga, as baterias poderão ser divididas em três grandes grupos, independentemente do tipo de electrólito:

a) Baterias de arranque (SLI - Starting, Lighting,Ignition), que são baterias que debitam uma grande intensidade de corrente, por exemplo 500 Amperes, num período curto de tempo, não mais de 10 segundos. Estas baterias são apropriadas para o arranque dos motores.

b) Baterias de descarga lenta (Deep-cycle), também chamadas de baterias estacionárias, estas baterias têm menos placas, que as SLI, mas são mais espessas e sólidas. Esta concepção permite a utilização de uma pequena quantidade de energia durante um grande período de tempo. Como a superfície de contacto com o electrólito é menor, relativamente às baterias de arranque (SLI), a carga é mais lenta e moderada. Estas baterias são indicadas, por exemplo, para aplicações em autocaravanas e para utilização com painéis solares.


c) As baterias Marine Deep-Cycle, são baterias normalmente designadas por baterias DUAL, situando-se entre as baterias de arranque (SLI) e as “Deep-Cycle”. São habitualmente utilizadas quando se dispõe de pouco espaço ( caso das pequenas embarcações de recreio) e fornecem simultaneamente energia para o arranque do motor e posteriormente alimentam o sistema de iluminação, bombas de água, boilers e outros dispositivos eléctricos instalados. Utilizam um pouco de cada uma das duas tecnologias de baterias, arranque (SLI) e “Deep-Cycle”, para satisfazer ambas as necessidades diferentes.

Pessoalmente sou de opinião de que quando se dispõe de espaço suficiente de instalação como no caso das ACs, em que na esmagadora maioria dos casos existem sempre baterias diferenciadas quer para o motor, quer para a célula, será aconselhável instalar uma bateria específica de arranque para funcionar com o motor do veículo e uma outra “Deep-Cycle” para alimentar os diversos dispositivos eléctricos da célula.

Quanto ao tipo de carregamento da bateria que instalou, sendo a mesma de chumbo-ácido com electrólito líquido, carrega nas mesmas condições da bateria do veículo.

Para todas as baterias, é recomendável iniciar a carga com uma corrente estabilizada equivalente a 1/10 da sua capacidade nominal. Exemplo: uma bateria de 90Ah, deverá começar a carga com 9 Amperes, mantendo esta intensidade até alcançar a sua tensão máxima.

As baterias de chumbo-ácido de electrólito líquido (VLA), consideram-se 100% carregadas quando atingem a tensão de 12.7V e descarregadas atingindo a tensão de 10.7V.
Para as baterias de GEL e AGM (VLRA), a carga máxima é atingida quando a tensão chega a valores de aproximadamente 14.4V.



Um abraço,
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor ahlagos » sexta set 26, 2014 10:17 pm

Boa noite,
Porque será que a maioria, senão todos (?), os carros com STOP and GO trazem baterias AGM?
Obrigado
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor Oliventino » sexta set 26, 2014 10:18 pm

jfneves Escreveu:
c) As baterias Marine Deep-Cycle, são baterias normalmente designadas por baterias DUAL, situando-se entre as baterias de arranque (SLI) e as “Deep-Cycle”. São habitualmente utilizadas quando se dispõe de pouco espaço ( caso das pequenas embarcações de recreio) e fornecem simultaneamente energia para o arranque do motor e posteriormente alimentam o sistema de iluminação, bombas de água, boilers e outros dispositivos eléctricos instalados. Utilizam um pouco de cada uma das duas tecnologias de baterias, arranque (SLI) e “Deep-Cycle”, para satisfazer ambas as necessidades diferentes.

Um abraço,


Boa noite.

Eu disse numa mensagem anterior que só conhecia uma marca que juntava as duas capacidades, porque me esqueci (mesmo tendo o catálogo) que a Exide (actual proprietária da portuguesa Tudor há anos) também tinha e lhe chamava DUO, chama-lhe também Marine mas elas são usadas por todo o tipo de veiculos.
Na América as novidades geralmente aperecem mais cedo, é o país do gigantismo, o mercado também é gigante, mas principalmente eles são muito mais receptivos a novidades, por tudo
isso estão muito difundidas e aprovadas.

Tenho um automóvel com 7 anos que nasceu com muito consumo eléctrico para o conforto, e foram-lhe adicionados mais órgãos consumidores, o consumo permanente na garagem era preciso ter ciudado, e as viagens eram mais curtas, quando não eram tudo se recarregava bem,reclamava baterias, algumas paguei, e cheguei a empurrar o carro, só resolvi isso com uma bateria com excelente arranque e também deepcicle.
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor Oliventino » sexta set 26, 2014 10:40 pm

ahlagos Escreveu:Boa noite,
Porque será que a maioria, senão todos (?), os carros com STOP and GO trazem baterias AGM?
Obrigado


Porque a exigência eléctrica é enorme, o motor de arranque é o maior consumidor de um carro, ainda não há bateria com melhor desempenho, já em bom preço, mais leve, não transporta tanto chumbo,usa chumbo mais puro, carrega mais depressa.

Ainda custam mais de 2000€ as recém chegadas Super B, com a tecnologia níquel cadmium tipo telemóvel.
Pesquisem na Internet as Odissey muito usadas em carros de correr e no ar, em som, e outras.
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor curto » sexta set 26, 2014 10:49 pm

ahlagos Escreveu:Boa noite,
Porque será que a maioria, senão todos (?), os carros com STOP and GO trazem baterias AGM?
Obrigado

O meu carro que é híbrido e tem stop anda go esta equipado com bateria ácido aberta VLA.
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor Luis Agostinho » sexta set 26, 2014 11:05 pm

Boa noite jfneves,

Para além da escolha de cada um e da opinião de cada um acerca de baterias se puderes dar a tua opinião sobre isto...

jfneves Escreveu:No processo de carga, como produtos da reacção química, a solução electrolítica (água + ácido sulfúrico) liberta dois elementos em forma gasosa, que são o oxigénio e o hidrogénio.

Estes dois gases constituem uma mistura altamente explosiva, por conseguinte, não ser de todo aconselhável a sua instalação dentro de espaços pouco ventilados, como é o caso das células das ACs (zona pouco ventilada).

Poderão muitos argumentarem que circulam diariamente milhões de veículos com baterias deste tipo e não há relatos frequentes de explosões. É verdade, mas quando se verifica um acidente……, pouco resta para contar.

Quando tudo funciona dentro da normalidade os riscos são pequenos, mas por mais fiáveis que sejam os dispositivos, todos eles são susceptíveis de avarias.


Vamos pelo principio...

A minha autocaravana possui uma bateria AGM 95Ah debaixo do banco do condutor, por achar que precisava de mais capacidade coloquei outra igual...da mesma marca...debaixo do banco do passageiro.
E penso que a maioria das marcas tirando os "topos de gama" o lugar escolhido é sempre aquele (debaixo dos bancos do condutor e passageiro)...
Agora vamos imaginar que as que vêm montadas não são AGM's e por isso há o perigo de libertação dos tais gazes que referes...será que estamos a pactuar com um desleixo dos fabricantes ao colocá-las ali...e com isso a correr riscos desnecessários?!
Se toda a cablagem...fusiveis...carregadores estão colocados ali naquela área...será que teremos de desinstalar tudo e instalar em sitio o mais afastado ou fora da zona habitável para não corrermos riscos?!

Se quiseres dispensar do teu tempo agradeço.

De facto na minha autocaravana anterior as baterias estavam colocadas num compartimento à parte...eram de descarga lenta (não AGM) e realmente tinham um tubo transparente na lateral que atravessava o piso para o chão...
Concordo quando alertam para o perigo da libertação de gazes...mas o que é facto é que elas vêm no interior da célula...

Um abraço,
Luis Agostinho
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Re: Bateria da Célula - Convêncional vs Gel

Mensagempor Oliventino » sexta set 26, 2014 11:17 pm

curto Escreveu:O meu carro que é híbrido e tem stop anda go esta equipado com bateria ácido aberta VLA.


No seu caso o carro é híbrido, tem outras baterias diferentes para o motor eléctrico, o arranque será alimentado em conjunto ? Mas merecia actualização.

Tive uma autocaravana que tinha um botão para em caso de necessidade a beteria da célula ajudar a de arranque, bem pensado.
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