danibeja Escreveu:Peço desculpa, tinha os fios mal ligados ao relé, pois quando recebe energia estava a ligar em vez de desligar, ora aqui está o correto:
Como podem ver o relé está desligado, quer dizer que não tem energia vinda do disjuntor, e quando recebe, o traço/contacto do relé movimenta-se para o quadrado verde que está sozinho, ou seja, desliga o conversor...
E visto que fica muito barato, também pode (e deve) colocar uns fusíveis na ligação do conversor ao veiculo.
Grande abraço,
Danibeja
Olá viva, cumprimentos AC
Se me permite uma complementarização do seu simples e funcional esquema, aqui vão alguns conselhos:
1 - Deveria incluir no circuito de potencia do inversor DC/AC, os contactos de um rele de 2 inversores, a fim de seccionar a saida tanto do sistema AC da ACar como o circuito de saida do inversor DC/AC, não permitindo o paralelo eléctrico entre 2 fontes de energia, que pelas suas caracteristicas nunca estarão em sincronismo e em concordancia de tensão a fim de permitir um paralelo eléctrico perfeito. Se tiver um abaixamento de tensão da rede, pode acontecer, acontece mesmo, que abaixo de um valor de tensão, o relé tal como está idealizado, desatraca, liga o inversor e este liga-se em paralelo com a fonte rede. Haverá danos tanto no inversor DC/AC, como eventuais aberturas de disjunctores da ACar.
2 - Penso que deverão ser incluidos fusiveis de proteção, tanto no circuito de DC como no de AC, havendo cuidado de nunca utilizar os fusiveis comummente utilizados nos circutos DC dos automoveis, para protecção de circuitos com energia alternada.
3 - por outro lado, sempre que houver comutação entre inversor e rede, devido a fenomenos de força contra-electromotriz remanescente, e dada a velocidade de comutação dos reles normais ser bem mais rápida que a extinção da energia do inversor, haverá sempre, uma sobre-carga devida a paralelismo desincronizado. E também nunca se deve impor a uma saida, uma entrada de tensão, pois os circuitos electronicos são afectados por essa utlização. Daí, o utilizar um rele que nunca permita ter as 2 saidas em paralelo.
4 - para os reles ilustrados, deveremos utilizar uma base de rele, com a ligação dos fios feita por intermedio de aperto mecanico, para além dos reles ficarem presos com fixação mecanica á base.
5 - na minha AC, achei por bem colocar um rele temporizado com delay ao fecho, com temporização de 10 seg. Assim dá tempo para que se extingam as tensões remanescentes, preservando os inversores e a instalação das AC. Na minha AC, se eu injectasse energia dum inversor na saida da fonte existente, de origem e ainda com as ligações de origem, iria dar aso, para além dos fenomenos já mencionados, mas ainda a uma realimentação do sistemma de carga das baterias da AC. Ou seja, iria criar um sistema moto-continuo, que nem na teoria mais simplista existe, devido aos rendimentos nunca atingirem 100%.
Peço desculpa desta intromissão, espero que ela contribua para uma melhor utilização das nossas AC sem avarias electricas, sempre com consequencias más e por vezes imprevisiveis. Esta nota é longa, mas ainda ficou muito por dizer, mas não sei como colocar desenhos/fotos neste forum. Por último, chamo a atenção para o critico de serviço, que estes conceitos são prático/teóricos, não são colhidos da NET ( que tem lá de tudo, desde asneira da grossa até assuntos bem expostos e fidedignos ), e penso que a pessoa em causa saberá de quem se trata, do que estou a falar e a escrever.
Num aparte, ontem tive em conversa com 3 casais companheiros de AC espanhois, que se fizeram deslocar a Porto Santo a fim de por cá passearem. Em termos de paisagens e descanço, estão maravilhados, mas as condicões de acolhimento não existem mas podem-se adaptar nas existentes.