Foi a primeira vez que utilizei uma autocaravana
Aluguei uma A 572 DK da Adria ano de 2007 .
Experiências:
1º A condução é agradável com velocidades entre os 80 km e 100 kms em Auto Estrada.
No entanto o tamanho da AC é “assustador” e necessitamos estar permanentemente atentos principalmente em caminhos e estradas secundárias pela altura (3.50m), não vá colidir com algum ramo de árvore mais baixo
Para um estreante (apesar de 50 anos de carta de condução) a condução torna-se por este motivo menos descontraída.
2º Apesar da AC ter uma cama de casal e dois beliches, só viajámos dois, e em minha opinião, mais pessoas na AC é desconforto, a não ser que sejam crianças e pequenas.
Além disso o depósito de águas limpas é de 100 litros o que dá para um dia apenas. Dois duches + água para lavar loiça + descarga da sanita e lá se vão práticamente 100 litros.
3º Utilizei os parques de campismo de MONSANTO (Lisboa) MARKÁDIA (barragem de Odivelas), ÉVORA (orbitur), LAGOA DE SANTO ANDRÉ (Federação de Campismo) e PRAIA DA GALÉ (Melides), e duas areas particulares de amigos em Ferreira do Alentejo e Amareleja
4º Sem razões de queixa especiais, uns melhores que outros em termos de apoio a AC.
5º Impressionado com os vandalismos às torneiras e cabides em TODOS os balneários dos parques de campismo. Deviam ser corridos a pontapés quando descobertos.
6º Melhores paisagens: Monsaraz e Lagoa de Santo André ( vale a pena ver esta paisagem protegida)
7º Ao percorrer a Albufeira e a barragem do Alqueva, continuo sem perceber porque ainda não estão construidos os sistemas de rega para saciar as terras Alentejanas.
8º Os custos desta viagem foram elevados principalmente o aluguer da AC que dói.
As diárias dos parques oscilaram entre 13 e 20 euros/dia.
9º O BALANÇO É MUITO POSITIVO. A SENSAÇÃO DE LIBERDADE E NÃO ESTARMOS AMARRADOS A PROGRAMAS FIXOS É ESTUPENDA.
VOU PARA ONDE QUERO E MUDO QUANDO ME APETECE.
Um abraço
e receio bem que a contaminação seja inevitável, 
os efeitos secundários não tardam a surgir 
, ao início estranham-se 
mas depois entranham-se 
e o pior é parar, à que 
“alimentar” 
o corpo de toda essa liberdade.
