Bom dia
Ora aqui está um assunto deveras interessante.
Um condutor ao efectuar uma transgressão ao código da estrada, não pode invocar que desconhece esta ou aquela regra/sinal (em virtude das actualizações que se vão fazendo, e que não existia(m) quando da obtenção da carta).
Isto porque não podemos dizer que desconhecemos o código da estrada, visto tal facto obstar a que estejamos a considerar que não estamos aptos para a prática da condução por incumprimento/desconhecimento das normas em vigor.
Agora é óbvio que o condutor é que tem que se actualizar face às alterações. (diga-se que é "uma chatice", mas é uma realidade).
Por outro lado, este "retomar" a obrigatoriedade de renovar a carta, a meu ver está correcto, porque independentemente de até uma certa altura ter sido obrigatório para todos, passou a ser só para os "condutores profissionais".
Ora todo e qualquer condutor que ande na estrada, não é mais nem menos sujeito a "doenças" que os outros, e uns não estão "saudáveis" até aos 65 anos e os outros os "profissionais" não.
Assim, todo e qualquer condutor deve ser avaliado (independentemente de por vezes o exame médico ser eficaz ou não).
Inclusivé sabemos (porque ouvimos comentários) que existem muitos condutores que têm carta, que apresentaram atestado médico para a obter e que no entanto nunca viram o médico e vice versa.
Aliás existem muitos condutores que para poderem exercer a sua profissão, passam dias e dias ao volante e não têm "carta de profissional".
Independentemente de tudo isto, assistimos nos dias de hoje, a um atropelo cada vez maior às regras do código.
Uma vez conheci uma pessoa, que me disse (também em virtude do carro que tinha
) - isto é para acelerar/andar, depois para parar logo se vê.
Palavras para quê?
Aliás, todos os construtores dizem que os carros fazem 100 metros em x segundos, mas nenhum diz (nem consegue), qual o espaço em que o carro pára. Os cavalos são para andar, não para estarem parados
.
O que eu entendo das alterações, é que entram em vigor em 2008, mas que irão sujeitar quem já tem (consoante a data de obtenção) e quem vier a ter.
Saudações rolantes